ENTREGUE À TRISTEZA
A tristeza sem fim,
Nunca mais acabou.
Como poderia,
Ele não deixou?
Foi matando a alegria,
Sufocando-a aos poucos,
Era muita covardia,
Sentimentos muito loucos.
E em pouco tempo, o fim,
Era um farrapo humano.
Morto? De verdade,
Lá ia ele andando...
As cores sumiram todas,
Os olhos nada mais viam,
Aliás, viam, sim! Criaturas
Que dentro deles viviam...