Quebrar o céu
Sua tão limitada atenção é dedicada
Ao teto de vidro acima de você
Cultuado como seu fosse seu céu
Seu paraíso, sua amostra do valhalla
Com desenhos coloridos
Representando falsos profetas
E fornecedores de felicidade e prazer
Você dança durante dura e dormente
Ilusão invisível de músicas de musas
Ignorando iminente invasão
Do clamar claro e carente
De entes estimados como eminentes
Você os relega a relva
Onde residem restos
Provenientes de pregresso
Percusso, nunca mais a ser
Percorrido novamente
Lágrima salgada
De mulher amada
Me atingiu como uma adaga
Motivou-me a pegar pedra afiada
Filha de realidade ignorada
Joguei em direção à envidraçada
Esplanada, cheia de graça
Para acabar com seu embriagar
Similar à vinho entornado em taça
Ao término do seu sonho
Você foi acometido pelo que é
Enfadonho, pesadelo do colono
Estilhaços caíram, cair de balaços
Satisfação de maços, deram lugar
Ao cortar pelos cacos
Uma interrupção de seus tragos
Para olhar ao redor e ver
Sua constante negligência e omissão
Convertida em caos