Metáfora do Amor
És o poema
Se as letras, essas
Escorrem qual lava
Revolvem acaloradas
Quais as lembranças
Dos beijos dados
Mãos entrelaçadas
De dois, ao quando
E sempre, e tanto,
Até nos desencantos
És o poema, o tema,
O sabor que resvala
O sopro aos ouvidos
(E o som que arrepia)
És o poema, (di)lema,
Esse todo que a tudo
Faz (re) lembrar, ah,
Os toques, quereres
D'um sentir ardente,
Tatuado, onipresente
És a pura e vil poesia
se e quando e sempre
Mãos que escrevem
Assim te espelharem,
Já que a néscia poesia
É o sentir(-te), sem ter
Tola! Simplesmente.