Metáfora do Amor

És o poema

Se as letras, essas

Escorrem qual lava

Revolvem acaloradas

Quais as lembranças

Dos beijos dados

Mãos entrelaçadas

De dois, ao quando

E sempre, e tanto,

Até nos desencantos

És o poema, o tema,

O sabor que resvala

O sopro aos ouvidos

(E o som que arrepia)

És o poema, (di)lema,

Esse todo que a tudo

Faz (re) lembrar, ah,

Os toques, quereres

D'um sentir ardente,

Tatuado, onipresente

És a pura e vil poesia

se e quando e sempre

Mãos que escrevem

Assim te espelharem,

Já que a néscia poesia

É o sentir(-te), sem ter

Tola! Simplesmente.

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 10/06/2024
Reeditado em 10/06/2024
Código do texto: T8083006
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