POEMA Vl
A solidão da noite por vezes travestida em bruto silêncio;
Corrompida por sob frágeis anseios de muda expressão;
E essa voz que agora ressoa cada vez mais distante;
Ofuscando por dentro a dor do vazio;
Revirando pelo avesso tudo que ficou sem respostas;
Aprisionando palavras ainda não ditas;
Quando até o prazer de tão curto, torna-se quase inexistente;
E a consciência se cala diante de repetidos remorsos;;
Remoendo oculto passado na sombra dos dias que ficaram em branco!