Entre o mar e o coração
Eu não sei em que pé está
O meu coração
Se dentro de um bolha
Ou jogado ao chão
No meio de uma rebelião
Esparramando sem direção
Não sei se cato os cacos
Que por hora me atraem
Ou arrumo meu cachos
E saio ilesa nessa dança
Sem compasso, uma eterna
desalinhada
Onde os traços são riscos pontilhados
Finos.
Nem a rainha do Egito
Conseguiria reanimar
Um mar que já nasceu morto.