Sem Fim

Arte minha, minha memória

memória minha

lembro e revejo e sinto

arte plena

plena e tênue

minha arte colossal

floral

preferida entre tantos.

Mãos trêmulas

escrevem o poema

e espalha por entre as

sonatas e esperanças.

Coração chora

alma implora

sorri e vá embora

agora

embora

na plenitude serena

de minha memória.

Tenho o vazio da fé

amanhã serei alguém

alguém letárgico

lívido

em silêncio

pela madrugada sem fim.

Para mim

sem fim

apenas sem fim.

Luciano Cordier Hirs
Enviado por Luciano Cordier Hirs em 26/05/2024
Código do texto: T8072063
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