O meu 64
Cá estou, no exílio
Longe de minha pátria, minha casa, meus livros
Não há mais livros...
O Golpe?
Foi dado pelas águas.
Não haverá anistia
Nunca mais ouvirei o som da chuva como melodia...
Esse poema fala da enchente em Porto Alegre e no RS. Em 03 de maio de 2024 eu e minha família perdemos tudo o que tínhamos. A enchente persiste, depois de quase um mês. Ainda não conseguimos entrar em casa. Perdi uma biblioteca que reuni ao longo de 35 anos.