O abandono
Com o choro nos olhos
E um nó na garganta,
Eu lhe peço que fique,
Mas já não adianta.
Então, saio da porta,
Você logo levanta,
Vai pegando suas coisas,
Sua frieza me espanta.
Seus passos com pressa
Se afastando de mim,
Só me dão a certeza
Que o sonho tem fim.
Acordei sem vontade,
Vou vivendo assim,
No silêncio da casa,
O abandono é ruim.