Despedida
Quando eu não mais existir
E meu corpo se transformar em pó-rpurina
Lembre-se de mim sorrindo
Tentando amar a vida amargamente...
Vivendo de fantasias - utopia
Tentando fazer da vida um paraíso perfeito
Me alimentando de esperança
E dormindo com os sonhos.
Sem me dar conta
Que dormia com meu maior inimigo...
O inimigo desencanto.
Aos poucos esses sonhos foram me aprisionando
A esperança se decompondo
E tudo que restou foi uma grande mágoa
Um coração amargurado
Em pedaços...
Com o passar do tempo
Tentei juntar meus cacos
Um remendo aos meus caos
Um bálsamo às minhas feridas
Me despedi da vida...
Saindo em busca de algo real
Que fizesse algum sentido
Porém,foi tudo em vão
Pois não existe sentido
quando tudo se torna perdido
Perdendo a vontade de viver
De sonhar alegremente
Entreguei minha alma ao desconhecido
Encerrando o meu curso
Até logo!
Muito em breve...
Nos encontraremos em outras vidas.