Refém
Eu
Simples mortal
Ela
Uma deusa inenarrável, inebriante
Crio fantasias para alcançá-la
Não alcanço
Protejo meu coração
Ela rompe todas as barreiras
Tento fugir, escapar
Não tenho chances...
Entrego-me
Submeto-me
Me curvo ao seu encantamento e fascínio
Ela me desperta
Quando me faz sonhar...
Como em uma alucinação
deixo-me envolver
Sou sua sudita
Subserviente
Refém do próprio coração