SÓ APARÊNCIA
Escrevo como Pessoa
Distribuo versos ao vento
Sinto um sorriso maroto
Naquele rosto inocente
Tentando conquistar-me
Inteiramente
Mas vejo que os soluços
Ainda perpassam os sonhos
E os bons sonos desapareceram
Quase que simultaneamente
De meu caminho
E da minha mente.
É tanta preocupação
É tanta inocência no ar
Parece até aberração
Estampada no caminhar
Daquele menino ingrato
Que não sabe agradecer nada
Ainda quer ter tudo no lugar,
Apesar da aparência
De inocência estampada
Em seu singelo/fugaz olhar.
Aragominas - TO, 2008.