Guerra Perdida
Envolvido por esta sórdida trapaça
Entrelaçado pelas teias do destino
Sou um pobre néscio que involuntariamente abraça
A última brincadeira de um menino
Seu veneno me enfeitiçou
Sou agora um servo de suas vontades
Minha intuição em nada funcionou
Enchi meu pobre coração de meias verdades
Agora luto em vão, nesta guerra há muito perdida
Aos meus companheiros, que me tenham como a um mártir, um santo
Minha nobre alma já está corrompida
Tudo que me resta agora é chorar em prantos
Aquela que antes era minha musa, minha deusa
Transforma-se em carrasco de meu sonho, sentimento e ação
Meu coração despedaçado é agora servido à mesa
Convidados para a ceia estão, aqueles a quem tenho como irmãos