De repente...
Me vi num turbilhão do desprezo
Dentro da caminhada sem volta
Sem ter ensaio, sem ter desejo
Com o desamor e uma revolta
Sem sonhos, sem expectativas
Sem os planos, sem um norte
O nada, no controle da vida
Sem ter a chave da sorte
Percebi toda falta de amor
Avistei o rio na correnteza
Indo para foz sem um labor
Fiquei no cais com a tristeza
Vi minha vida passar sem viver
Eu tenho necessidades urgentes...
Sinto sem ter mais o que fazer
Sem ter amor sou um indigente
Numa cadeia cíclica da vida
Se foram todas as estações
Sem o carrossel das emoções
Veio um xeque mate na partida
Imagem da Internet
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