INGRATIDÃO
Na noite escura da ingratidão,
Um coração magoado em solidão.
Caminha só, sem luz a guiar,
Na trilha áspera da dor a navegar.
Oh, como é amarga a traição do peito,
Onde um dia reinou amor perfeito.
Mas mesmo na sombra da desilusão,
Há esperança, há renovação.
Pois quem dá com amor, mesmo esquecido,
Colhe no próprio coração o bem vivido.
E na trama da vida, ao final do dia,
A gratidão ressurge, em doce melodia.
Porém, o ingrato permanece em seu egoísmo,
Sem reconhecer o gesto de altruísmo.
Afunda-se na própria ingratidão,
Perdendo-se na escuridão.