INGRATIDÃO

Na noite escura da ingratidão,

Um coração magoado em solidão.

Caminha só, sem luz a guiar,

Na trilha áspera da dor a navegar.

Oh, como é amarga a traição do peito,

Onde um dia reinou amor perfeito.

Mas mesmo na sombra da desilusão,

Há esperança, há renovação.

Pois quem dá com amor, mesmo esquecido,

Colhe no próprio coração o bem vivido.

E na trama da vida, ao final do dia,

A gratidão ressurge, em doce melodia.

Porém, o ingrato permanece em seu egoísmo,

Sem reconhecer o gesto de altruísmo.

Afunda-se na própria ingratidão,

Perdendo-se na escuridão.

Fabricio Timóteo
Enviado por Fabricio Timóteo em 26/03/2024
Código do texto: T8028569
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