Sopro, alta e vista
Teus pecados estão perdoados
Quem te ofendeu não está mais lá
Na vista dos casos encerrados
Verdade absoluta não há
Choro, sim, pela truculência
O drama da licença poética
Na alta cúpula da excrescência
Compadecido, na dialética
Segue sopro, periódica pausa
A idade acentua os defeitos
Não há ação sem causa
E a colheita, deixo aos perfeitos
Decimar da Silveira Biagini