A mágoa
Um soco em meu estômago veio de quem eu mais amava
E agora estou no chão, jogada como uma sacola plástica.
Você estará lá? Para me ajudar? Sarar as feridas que você mesmo causou?
É justo aceitar ser tratada assim sem demonstrar alarme?
Eu me levanto e sigo, meu mundo me esmaga e ainda gira.
Dilúvio nos meus olhos, você transformou meus olhos em uma aquarela novamente.
Insegurança justifica magoas? Como se tudo fosse uma histórica trágica.
Eu não estou indo tão bem agora
Roubaram meu sorriso e encaro esse precipício agora.
Ainda me resta um pouco de amor, devo transformá-lo em próprio?
Como uma flor do deserto, no meio do nada com queimadura nas pétalas
Mas ainda sim segue diante perdas.
E agora me encontro perdida nessa longínqua estrada.
Fui jogada no meio do nada e estou correndo atrás de civilização
Estou em crise, assim como o mundo, mas preciso tentar sobreviver a isto
Não quero perder minha vida e sim tirá-la, se necessário.