Pequeno poema da madrugada
Vai madrugada,
Que o sono me invada.
Mesmo que eu não seja mais nada
Do que costumava ser
Nem tenha mais nada
Do que costumava ter...
Tem gente que é tanto
Tem gente que tem tanto...
Eu?
Sou apenas pranto.
Não tem problema
Posso não ser o cara...
Mas amanhã na hora de sempre eu levanto,
E encaro essa mesma cara.
Pequeno não era o poema
Era o poeta.