DIANTE DE TI
Diante de ti, sinto-me agastadiço
É uma tremedeira; um suor no corpo
E todo esse palor é um desperdício
Porque na minha mente é um escopo
Diante de ti, sinto que sou um ébrio
Que embebedou-se pelo amor
Fui levado ao cativeiro de mistérios
Na lânguida sensação de dor
Se não compreendes meu epíteto
Não maldigas meus sentimentos
Sou a bonança, não um mal tempo
Não me olhes se não sou de ti digno
E amar é um subjacente delírio
Que não tem nada de eloquente
É nostalgia que arrebata nossa mente
Diante de um abismo que te faz cativo