RIOS DE LÁGRIMAS
Afogado, não tem jeito,
Formou-se um rio
De águas revoltas,
Meus braços são fracos,
Já não consigo mexê-los.
Afundo nessa imensidão,
Não há como conter.
Não peço ajuda,
Pois ninguém vai me ver.
Lentamente eu morro,
A vida me deixa só,
Sou apenas um corpo inerte,
Nada há ao meu redor.
Minhas lágrimas,
Elas, sim!
Inundaram aqui,
Abriram o caminho
Entre ruínas de mim
E me levaram...