RIOS DE LÁGRIMAS

Afogado, não tem jeito,

Formou-se um rio

De águas revoltas,

Meus braços são fracos,

Já não consigo mexê-los.

Afundo nessa imensidão,

Não há como conter.

Não peço ajuda,

Pois ninguém vai me ver.

Lentamente eu morro,

A vida me deixa só,

Sou apenas um corpo inerte,

Nada há ao meu redor.

Minhas lágrimas,

Elas, sim!

Inundaram aqui,

Abriram o caminho

Entre ruínas de mim

E me levaram...

Celso Ciampi
Enviado por Celso Ciampi em 22/02/2024
Código do texto: T8004375
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