“AO FERIR-ME”.
Quando me feri...
Senti em mim tudo mudar,
E os sentimentos que que não queria revelar,
Foram ao meu ser, sendo mostrado!
Minha conduta...
Foi aos poucos invertida,
Muito embora mesmo tendo a alma dolorida,
Então senti da densa carga aliviado!
Me veio lembranças...
Dores que me molestaram,
Chorei ao ver sinais das feridas que sangraram,
Ensopou-se em lágrimas meu olhar!
Então de repente...
Meu céu tão claro se tornou,
E meu olhar nebuloso, novo mundo contemplou,
Regozijei-me, e, pude a vida retomar!
Sinto a atmosfera...
Que me circunda diferente...
Até o meu aspecto não se entristece facilmente,
Prossigo até então em diferente astral!
Mesmo combalido...
Tenho aprendi com isso conviver,
Pois tenho na certeza, que tantos vivem a padecer,
Que isso são os frutos, de um mundo mau!
Quisera o homem...
Pudesse se ver livre de agruras,
Em um mundo agourento que a todo o ser tortura,
Isso então seria mais que um presente!
Seria bem melhor...
Que ganhar prêmio de loteria,
E está de cabeça fresca sem provar dessa histeria,
E alhar milhares de léguas a frente!
Para colher a paz...
O que se sabe de verdade?
Lutamos para apaziguar as mais densas tempestades,
Debalde debatemo-nos sem solução!
Então cabeça e corpo...
Sofrem com as imprudências,
E o nosso espirito é alquebrado pelas consequências,
Ao qual nosso ser espreita por razão!
São pelas feridas...
Que se revela a humildade,
É então nessa revelação, é convencido na verdade,
E se acalma certamente ao entender!
Ver que nada...
É acaso, podendo nos levar,
A inesperados rumos que não se sabe onde chegar,
E então perder, a chance de aprender!
Cbpoesias
16/02/2024.