Aurora!
Aquela modinha carnavalesca,
Que conclama Aurora,
Se você fosse sincera!
É uma lembrança do viver!
Na aurora da vida.
A sinceridade não combina,
Com Carnaval e falsidade.
Pois tudo é mentira e mascarado.
Uma festa da carne
Onde o espírito não tem vez!
Só a matéria é festejada.
Numa luxúria a toda prova.
A quarta feira de cinza
É o arrependimento profano,
Porquanto o Sagrado ficou,
Na promessa do ufano.