Vou divagar devagar
Você não leu errado, vou divagar mesmo.
Vou divagar sobre a vida e a vivência,
vou divagar sobre as coisas simples e a inocência.
Quisera ser poeta, e isso faria com ciência.
A vida é bela, mas a inocência, ah, quem dera…
Pois desde que a primeira mulher cobiçou, foi-se a decência.
Não de pronto, digo, imediatamente,
mas, aos poucos germinou aquela semente.
Hoje nem os adões nem as evas são ingênuos, é tudo maledicência.
Alguns poucos a possuem, mas por ingenuidade do que por inocência.
Esta geração é a última, já alcançou o ápice da ciência,
depois de tudo o que conquistou entrou em decadência.
Então é melhor ir devagar no divagar sobre a existência.
Oli Prestes
Missionário