Ausência

Estou sozinho

perdido no meio do caminho.

A neblina ofuscada

minha alma?

meu coração?

esquecidos.

Na imensa escuridão?

Estou sem rumo.

sem vontade ou compaixão,

sem ternura ou razão,

sem...

Mês a mês essa loucura me consome

nas noites de frio e fome.

Sem ponderação?

Paixão.

Não me lembro em que época vivi,

Nem se mesmo morri.

Somente recordo de você.

Tanta vontade, quase nada

amor? Mentira alada.

Sua voz, oh! Canta calada.

Vejo tudo passar

com o meu coração?

As horas já não passam,

massacram.

E eu?

Contemplei a miséria,

a mais fria carne séria

O vazio ecoava sob meu peito.

Enfim

Dormi.

Barreto Santos
Enviado por Barreto Santos em 05/02/2024
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