BRASIL

De muitas diferenças,

De muitos indiferentes,

Tu és tanto indiferente

Às tuas tantas diferenças...

Confio-me a ti, ó pátria amada

Que salve salve salve salve minha pele.

Sou teu povo norte sul oeste leste

Vivendo de esperança desenganada.

Nossos rios de ontem não são os de hoje,

Os rios todos viraram esgoto.

Os morros outrora verdejantes

Têm favelas, não mais árvores como antes.

As favelas espalhadas pelo Brasil

Abrigam teu povo nobre varonil

Extorquido, ultrajado, braço forte,

Que desafia, peito aberto, a própria sorte.

Quando Brasil deixarás de ser

Gigante adormecido em berço esplêndido?

Quando Brasil serás de fato nação

E darás aos filhos teus educação?

Este teu povo aguarda em canga

Ouvir o próprio grito do Ipiranga.

Brasil és país do futebol

Mas noturno, ainda canta o rouxinol.

rub levy
Enviado por rub levy em 29/01/2024
Reeditado em 30/04/2024
Código do texto: T7987355
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