Desiludida

Não! Não há mal pior que a decepção,

A dor de se entender friamente e finalmente,

Que tudo que outrora era um sonho cheio de esperança,

Agora é a verdade e ela se parece com o inferno;

Não! Não há mal pior de que se acreditar em algo ou em alguém,

E descobrir que nada daquilo é real,

E sua fé chega a ser patética,

No sorriso frio da realidade,

A lágrima quente do desespero,

E nada há em você além de impotência,

Uma sensação de estar sendo traído por você mesmo,

Pela ssua própria fé;

Talvez os anjos estivessem surdos, dormindo talvez,

Talvez a tua insignificancia fosse tão óbvia que nnguém te ouvisse,

Que ninguém atendesse seu grito,

Ninguém ouvira sua dor e desespero,

E você se sentisse tão só quanto um recém-nascido rejeitado pela mãe,

Nada havia além de miséria e desesperança,

Nada mudara depois de anos e anos de espera,

Nada! Nada.

Tudo era igual num cenário triste e ridiculo,

Triste e ridiculo.