Não admita!

Não permita!

Que da sua alegria alguém desfaça…

Principalmente, se de perto, não te abraça.

Nem ao menos criticar o que lhe apraz

Aquele que podendo, por você, tão pouco faz!

Não admita!

Que roube, dos teus olhos, a luz da fé

Quem nunca lhe ajudou a estar de pé

Nem deixe que ofusque a tua luz

Aquele que lhe impõe a própria cruz

O dedo que, em riste, lhes aponta

Aquele que não paga a sua conta

Não serve como base de inferência

Nem indica o padrão de referência

Não pode lhe dizer o que é certo

Quem não vê a sua luta bem de perto

E tampouco diminuir a sua vitória

Quem não deseja fazer parte da sua história.

Adriribeiro/@adri.poedias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 11/11/2023
Reeditado em 12/11/2023
Código do texto: T7929899
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