Não admita!
Não permita!
Que da sua alegria alguém desfaça…
Principalmente, se de perto, não te abraça.
Nem ao menos criticar o que lhe apraz
Aquele que podendo, por você, tão pouco faz!
Não admita!
Que roube, dos teus olhos, a luz da fé
Quem nunca lhe ajudou a estar de pé
Nem deixe que ofusque a tua luz
Aquele que lhe impõe a própria cruz
O dedo que, em riste, lhes aponta
Aquele que não paga a sua conta
Não serve como base de inferência
Nem indica o padrão de referência
Não pode lhe dizer o que é certo
Quem não vê a sua luta bem de perto
E tampouco diminuir a sua vitória
Quem não deseja fazer parte da sua história.
Adriribeiro/@adri.poedias