Sem razão

Sem razão me entrego à poesia,

Erguendo versos sem motivo ou direção;

Deixo-me levar pela melancolia,

Nessa busca constante pela emoção.

Palavras soltas flutuam no ar,

Tecendo versos que não fazem sentido;

E sigo em um mundo inventado sem parar,

Onde a razão se perde em meu ouvido.

Louco devaneio, poeta desvairado,

Sem sentido ou explicação aparente;

Deixo que a alma traduza o que está guardado,

Na profundidade da minha mente.

E quem procura lógica em meus versos,

Infringe seu entendimento na escuridão;

Pois a poesia, essa que trago em meus serros,

É um enigma eterno, sem razão.

#Jorge Guima – 02/11/2023 – 06:54

Jorge Guima
Enviado por Jorge Guima em 02/11/2023
Código do texto: T7922550
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.