eu não sei o que era para ser, apenas foi e agora não tem volta
por vezes faço poesia boba
rimo tola como sola e me despeço da poesia
para ir falar das coisas de que tanto gosto
mas as vezes me encontro nesse vazio que consome
rimo dor com amor e vejo meu coração virar produto
desse jogo dos loucos em amar a todo instante
tantas vezes me peguei a fazer poesia de cabeça
o primeiro verso rimando com meu ultimo pensamento
poema que perdi antes de chegar em casa para anotar
todas as vezes eu faço poemas da alma
eles tiram a minha calma e trazem serenidade
seu nome perene no cálcio dos meus ossos
gastos minhas falanges com poemas veneno
as refaço com os de cura, antídoto espargido
eu ungido no profano pérfido mas...