" Em meio aos desespero "

Em campos secos, minha tristeza ecoa,

Onde antes havia vida, agora só há despojos à toa,

A falta d'água levou meu gado e meu cavalo,

Em meio ao desespero, resta apenas um lamento amargurado.

A terra rachada testemunha a dor que me invade,

Onde um dia floresceu a esperança, agora só há saudade,

Meu alazão tombou, vítima da sede impiedosa,

E eu, solitário, choro a perda, nesta paisagem árida e silenciosa.

Em cada passo, sinto o vazio da ausência que ficou,

A falta de água levou tudo o que um dia amei e cuidei,

Meu gado, meu alazão, agora só restam memórias,

E a esperança, como um riacho distante, desvanece em histórias.

Mas no peito, guardo a força para recomeçar,

Mesmo diante da seca, há sonhos a regar,

E na luta contra a aridez, hei de encontrar a fonte,

Para que meu gado e meu alazão não sejam apenas um monte.

Diego Schmidt Concado

Diego Schmidt Concado
Enviado por Diego Schmidt Concado em 16/10/2023
Código do texto: T7910171
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