Estado de torpor

Nas sombras do meu ser, um eco frio,

Um coração dormente, uma sensação de vazio,

Me sinto como um robô, sem sentimento,

Anestesiado, pensamentos ao relento.

A felicidade, distante e perdida,

A tristeza, até ela está sem cor,

Nesse estado de alma tão desbotada,

Eu não sei o que fazer, pra sair desse torpor.

Mas na busca por resgatar a paleta,

De emoções que um dia me coloriram,

A esperança sussurra como uma canção,

Que a vida me trará dias que floriram.

Assim, em meio à névoa do presente,

Espero que a alma desperte, reluzente,

E que os sentimentos voltem a brotar,

Como flores em um jardim a desabrochar.

Luan H Zaltana
Enviado por Luan H Zaltana em 12/10/2023
Código do texto: T7906879
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