Desistir
Sabe, o sempre, nem sempre é para sempre!
Eu não desisto do que quero, do que amo, do que desejo ou sonho. Eu desisto do que me dói, do que me faz chorar, do que me faz sofrer, do que me corrói por dentro.
Desistir é um ato de coragem, coragem de insistir em si mesmo, não no outro.
Desistir de algo ou alguém que ama, mas que sabe não ser seu ou para você é optar por se amar em primeiro lugar, é decidir ser feliz por dentro e aceitar que nada nem ninguém é responsável por essa felicidade.
Desisti de poucas coisas em minha vida, sempre lutei com garras e sede pelo que quis, e não me arrependo de ter desistido do que quer que seja. Não me arrependo porque não desisti de mim no processo.
Não se deixa de amar por desistir de lutar pelo objeto desse amor, o amor não está vinculado a nada ou ninguém, ele se mantém vivo por si mesmo, deixa-se de crer que insistir é a solução, insistir em que? Se ferir para que? Sofrer ainda mais por que?
Essas são as perguntas feitas antes de decidir desistir, e a resposta quase sempre é: Não sei. Esse não saber é que machuca o coração, pois a dúvida é a verdadeira razão do desistir.
Desisti de insistir em algo que não nasceu para existir.