C'est la vie, amour?
Estávamos ébrios ou loucos
(Quando foi que decidimos ter esperança)?
Nós percorremos o caminho
Ansiosos de que a miragem à frente
Mataria a sede antiga de tempos imemoriais
Cravados no DNA das nossas células envelhecidas e mortas
Colhemos as flores da alegria passageira
E distribuímos a esmo nossos sorrisos largos, vazios
Para guardar como colecionadores um tipo de afago esquecido
Perdemos o tempo importante apagado na poeira de estrelas
Escondido no mistério do Cosmos
Inventamos mil maneiras de ilusões
Criando, segundo essa necessidade idiota todas as possíveis religiões
Para explicar a imensidão de escuro, de silêncio, de nada
Que irremediavelmente nos aguarda no fim
O que é a vida? O que é a vida? O que é a vida?