As Cinzas da Corda da Forca Deteriorada
Pus fogo nos olhos que me consumiam
Nas distâncias confortáveis da noite
Ainda que eu possa sentir a tempestade castanha na minha pele
És completamente desconhecida a tua identidade
Eu mesmo míope, não cantei com anjos
Mas rangi os dentes em casos esotéricos
Inventei a histeria dentro da espera
Eu também procurei o risco, eu também [dancei vitórias
antes da hora]
Servir está próximo de amar
Eu conheço os sons desta imunda cidade
Alarmando romances, construindo suicidas
Eu desconheço a calma que hoje é exalada
Parece exílio, ou uma fissura em muralhas
Por onde a corrente de vento da madrugada
Invade e se alastra feito encontro sigiloso
Deixem outros chiados se alarmarem primeiro
Eu acho graça no balé das possibilidades
Atestam paixão, vão e voltam acompanhados da decepção
O vinagre preso na garganta, torna-se doce, o fluído da revanche
Assisto a tudo embriagado com o sangue da indústria
Protelando e protegendo algozes
O repertório dividido em: positivismo, céu de algodão e terra de sal
As feridas são viúvas dançado sem cabeça, invisíveis a olho nu, é claro
Conjurar o feitiço das borras de rostos comuns: Pílulas densas de zinco
A criança e a mãe, não tão criança e o ato não maternal assim
Tua fala presa na inocência que reluta em perceber
O azar e a face esplendorosa de encarar erínias nos olhos
E ver refletida a sua própria morte: A ultra exposição da índole
A trova pós-medicação, peles de lebres no ralador
Aprontada na cozinha as pressas, servida em taças de prata
Tua carne também na mistura de cinzas de cigarros, tal aperitivo
O fogo posto, fora a minha ruína. A crença arrogante da minha enfermidade: Ser