INTERIORES
O que trago de onde venho?
Trago um pote de mágoas
E me arrasto em pegajoso fel,
Carrego um pote já sem águas
E só peço um pouco de mel,
Energia para atravessar
O pântano de mim mesmo
E domar a fera a me devorar.
Só peço que as águas lavem
Me lavem... me lavem...
Me levem... me levem...
Rumo às outras águas,
Àquelas serenas águas
Do meu mundo interior.