O choro do palhaço
Tocam o vento
a sutileza essencial e leve
da ópera bufa da vida
A amargura díspara da arte
em que o poeta chora o pranto lívido
de meus medos e suas torturas.
O povo ri
o palhaço chora
o povo clama
brami, implora.
Sutil é o vento
o sopro das desilusões.