MERGULHO DE CARA NO CHÃO

Em tempos de mergulhos no chão

Em tempos de escuridão

Apenas somos tão bem assim

Feitos escadas rolantes no jardim

Do estrato da terra

Fazendo tantas guerras

Em farsas e falsas falas

Que nos dizem que o mergulho no chão

É apenas o começo do fim

Que se aproxima antes da morte.

Em tudo o quanto se sabe

Em quase nada desnudado de sempre

É como escoar-se no vácuo movediço,

Aquela ilusão que não existe mais,

Pois a esperança foi embora

E não deixou endereço.

Fortaleza – CE, 2023.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 12/07/2023
Código do texto: T7835579
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