A culpa é do coração
Meu coração não está para brincadeira.
Sem zoeira, sem farra; acabou a diversão
Por ilusão, ele ficou sem eira nem beira
De tal maneira que bate sem ter razão.
Descompassado e sentimental, ainda briga
Causa intriga, estando certo ou errado
Contrariado, deseja que alguém lhe diga:
És minha vida, meu amante, meu amado!
Cordialmente, às vezes finge alegria
É nostalgia acalentando os batimentos
Já foi o tempo em que, por amor, ele batia.
Bradicardia vai causando desalento
E o sofrimento provocando agonia
Contagiando todos os meus pensamentos.