Se...
Se...
Enquanto o amor durar
Serei teu servo para amar
Mas quando ele acabar
Não peças para ficar
Sentirás meu peito arfar
De júbilo pela companhia
Meu coração palpitar
De esperança e alegria
Neste sonho que me anima
Não me enclausures em vão
Se não mereço tua estima
Eu parto... com a solidão
Se for cruzar novamente
Pelos nos caminho da vida
Peço a Deus que me ausente
Com avanço na subida
Minha alma quase morta
Minha vida consumida
Não batas à minha porta
Depois de tua partida
Quem sofre não tem consolo
Quem ama só tem paixão
Quando o amor vira um bolo
Não insista em solução !
São Paulo, 26/12/2003
Armando A. C. Garcia
E-mail: armandoacgarcia@ibest.com.br