Eremítico
Tal da poesia lírica
Percorre na pista com duas vias
Vai aos lados
A vida, a morte
Sem a lira
O nada, ele a conhece
Único ser, comum
Vive em si
Aristóteles não a conhece
Nem tão pouco, o eu
Ignoto e obscuro
Suficiente para conhecer, quem é você?
Músicas aos seus ouvidos, dó dos seus
A subjetividade na sua dislate
Enquadrado no empirismo frágil
O vazio te controla
E com ela
Toco a música única
Teu escárnio
Vive em ti