A pena de quem ama
Numa noite fria de primavera,
Enquanto as flores nasciam no jardim,
Eu regava com a dor que há em mim,
Iludido com o amor que prometera.
Se eu pudesse voltar, ai quem me dera;
Ao passado, não amava mais ninguém,
Pois triste é aquele que ama alguém,
Condenado a viver em meio a dor;
Caminhando nos rastros do amor,
Rastejando-se atrás de um bem.