Desesperança na esperança!
Os longos dias foram se passando...
as noites ressoavam como veneno.
Meu coração foi se desacelerando...
e aos poucos, lentamente, fui lhe esquecendo!
Retornei para a minha eterna penumbra...
com a maldição de nunca poder "amar"!
Frio e abandonado antro escuro da tristeza;
um purgatório vazio, em lágrimas... a funestar!!!
Explorei por um tempo a "chama do amor"...
e iludido por uma esperança , você me magoou!!!
Como peregrino maldito, dei-lhe as costas, fui embora!!!
Sentimento nutrido corrompido! A saudade estava morta!
Sobre outros braços agora você está!
Tão pouco tal coisa vem a me chatear!
Aprendi que o tal destino não passa de ilusão...
em quesitos conjugais, é tudo decepção!!!