Ponto final...
E no meu rosto gelado
As lágrimas escorrem
Congelando-me a alma.
A tarde tristemente vai morrendo
Tão fadada pelo desengano,
Acolhida pelo silêncio
Meus pensamentos vagam
Memorizo teu rosto ...
E me ajusto com a solidão
Sinto a vida morrendo em mim
Minhas mãos quase sem tato
Já não conseguem te tocarem mais
Os sonhos se esquivaram
Vivem a fugir de mim,
Perderam a vontade de viver
Enfim, a demência me arrasta
Como uma sentença mortífera
Então, resta-me o ponto final!