Assombrada

Ele partiu meu coração

como se não fosse nada

Disse palavras

como se não fosse magoar

O tempo todo

tentando proteger a si mesmo

E as muralhar que levantou em volta do seu coração

Cortaram-me com os seus espinhos

Ele me deixou sangrar

deixou-me acreditar

Sabendo que iria embora

Estou eternamente condenada

a ser assombrada pelas lembranças

do seu rosto, seu cheiro, seu sorriso

Assombrada pelo o que acreditei

tão intensamente

que era amor

Eliza Braga
Enviado por Eliza Braga em 03/12/2022
Reeditado em 03/12/2022
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