Meu telhado é o céu
Miau nos telhados,
São gatos sofridos.
Antes amigos,
Depois namorados,
E então divididos.
O bailar dos gatos se findou,
apenas duas estações durou.
outrora casamento circense,
resta agora corações partidos,
mas o futuro à Deus pertence,
apenas bons amigos.
não há música no telhado,
qual violinista ou felino
mas a história vai ressoar
o miado do violino.
Estranha ambiguidade,
Efêmera vida,
Talvez seja a cidade,
A causa da minha ida.
Abençoada seja tua jornada,
Tal aventura também me seduz.
Uma viagem iluminada.
Em nossos olhos se traduz.
Mas a lua me chama,
Vem toda magoada,
Diz que não ama
Ao alumiar sua luz.