Sede De Verdade
Sede De Verdade
Porque bebes minhas lagrimas?
Por ausência da tua verdade,
Elas jorram sem parar
Será que tua sede nunca sacias ?
Porque tanto me fazes chorar?
Minha alma já cansada disso
Nem guarda mais magoas !
Guarda só essa dor !
De nunca saber tuas verdades
Serás mentira teu nome ?
És verdade ou só mentira
Que tanto te agrada
Engano és teu nome?
Serás que posso confiar?
Numa virgula ou ponto que tu
Tens a mim falar !
Dói quando a sede de verdades
Vem tão forte que aos poucos
Muito devagar me corrói
Me afogo nessas lagrimas
Que abandonam meu ser
Fugitivas da minha alma
Fragmentos dos meus sentimentos
Essência do meu sentir
Arrancadas de mim
Por ti...
Nos teus devaneios da corrupção
Desse teu ausente caráter
Escondido debaixo da mascara
Das mentiras...
Morro de sedes de verdades!
Mesmo afogando-me em lagrimas
Nem és pela dor da pantomima
Apresentada por ti,
Sempre pra mim...
Nos teus momentos de defesa
Das mentiras sórdidas
Emanadas do teu ser
Nem dói as palavras tanto
Quanto dói ver teu olhar
Lutando pra esconder a verdade
Que teu vicio de mentir
Nem consegues de mim esconder
O pior que no final de tudo!
És que me afogo em lagrimas
Ao ver esse oceano de tuas mentiras
Sentido tanta sede de verdades!
Ricardo Do Lago Matos