Falta
Acendo mais um cigarro, ando de um lado para o outro, nada adianta, sinto tua falta.
em todo lugar da casa, vejo-te olhando pra mim, a noite deitado ouço tua voz, te procuro e não te acho.
Que saudades dos teus imensos olhos negros, teu corpo esguio e teus vários mágicos sorrisos que me faziam sorrir.
As vezes creio estar ficando louco, isso talvez fosse bom, mas tudo é tão nítido que dissolve qualquer dúvida, me dissolve por inteiro.
desconto nas palavras coisas que não faço, me escondo nos lençois madrugentos.
Deitado no tapete de folhas sem contornos, fico colhendo os frutos de minha ruína, empoemando teu nome.