Parei
Vou parar de fazer versos, por enquanto,
Este meu pranto é a razão do meu sofrer.
Quero viver em pleno afeto e acalanto,
Temo temido se o peito padecer
Parei com tudo, com cordel e poesia,
Minha cabeça já não tem inspiração.
Lá foi-se tudo, lá se foi a alegria,
Só peço à Deus que me ofereça o perdão.
Parei com tudo, só não paro de viver,
Quem sabe um dia, eu escreva um cordel.
Mas, minha mente nunca vai me esquecer,
Para lembrar que fui um grande menestrel.
E nestes versos de uma ânsia muito louca,
Sem alegria, sem valor e emoção;
Eu escrevi o beijo bom da sua boca,
Faltou carinho, aconchego e paixão.