Justifico-me!
Neste mundo enlatado...
Do qual sou uma estranha,
Meus pensamentos vivem turvados...
Sem saber pra onde eu vou!
Justifico-me nessa montanha,
Donde me vejo em solidão,
Sou o resto do que sobrou,
Da farinha que se fazia o pão!
Da alegria fizeram a tristeza,
E já não se vê mais beleza,
Numa grande plantação...!
Tudo aqui é congelado...
E a gente fica enganada,
Até na hora da votação!
Maria José.