MEU CORPO

Esse meu corpo cansado,

Sofrido da vida,

De todo lado machucado,

Não aguenta mais pancada.

Sofre as desventuras da existência,

Do amor e das falsas amizades.

Já está em frangalhos,

Mas ainda resistindo.

Cheio de cicatrizes,

E feridas abertas,

Não se consola em nada,

Com a morte flerta.

Acabado e enfraquecido,

Sonolento e distraído,

Apenas vive a cada dia,

Num canto esquecido.

E eu aqui dentro,

Vendo tudo isso,

Continuo o maltratando,

Maldoso?, e submisso.

Quem me salva do precipício?

Já me coloquei aqui na beira,

Apenas mais um passo

E lhe cesso o sofrimento.

Celso Ciampi
Enviado por Celso Ciampi em 03/08/2022
Código do texto: T7573935
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.