Esconderijo da alma
Suga a vida dos meus pulmões.
Beija-me como se não houvesse amanhã.
Faça do meu corpo seu abrigo,
Retire do meu peito esse coração
E depois crave uma estaca nesse buraco sem vida,
Pois nada mais faz sentido.
Queime meu corpo com essa chama que há em seus olhos,
Corte meus sentimentos com sua língua afiada,
Deixe-me marcas e cicatrizes feitas por suas palavras.
Mas nunca se atreva a enxergar minha alma,
Nunca toque no extremo do meu ser.